As forças das idéias: a CEPAL e os industriais paulistas na primeira metade da década de 1950
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v9i2.110Resumo
Este artigo analisa as formas pelas quais os industriais ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assimilaram a teoria do subdesenvolvimento da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) durante a primeira metade dos anos 1950. A FIESP foi a mais poderosa representante dos interesses industriais no Brasil e teve um papel destacado nas cenas econômica e social nas décadas de 1940 e 1950. O artigo resume as abordagens da CEPAL e da FIESP sobre temas selecionados (industrialização, proteção comercial, planejamento e distribuição de renda) e apresenta hipóteses acerca da influência da CEPAL sobre os industriais paulistas e as afinidades e diferenças entre suas visões.
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