O extrativismo e a periferia da produção: referências a experiência da Bahia desde o fim da escravidão
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v4i2.166Resumo
Este ensaio é parte de um programa de trabalho muito mais extenso sobre a periferia da produção capitalista dependente, que trata da participação precária de trabalho subordinado pouco qualificado na formação de produto social, com o meio de sobrevivência e com o recurso utilizado por produtores capitalistas em sua formação de capital. O que foi norma nas sociedades primitivas, tornou-se um espaço social disputado entre os que buscam sobreviver e os que procuram ampliar sua acumulação de capital utilizando os mecanismos de sobrevivência e controlando os usos do tempo dos grupos que não acumulam. O controle e manejo dessa periferia gerou uma parte essencial da renda obtida pelos capitais aí aplicados, desde o período dominado pelo escravismo até o atual.
O controle das oportunidades de extração em escala local te m sido um diferencial nas condições de sobrevivência de grupos pobres de uma região a outra, assim com o um componente fundamental da formação de capital empreendida nas estruturas de capitalismo dependente, desde o período colonial até as atuais formas de dependência controladas pelas empresas multinacionais. O espaço semi-árido do Nordeste já teve maior capacidade de sustentar grupos dependentes da extração, antes de sofrer o desmatamento de que tem sido objeto , assim como o litoral baiano tem sido objeto de uma extração mais intensa de crustáceos, de mariscos e de madeira, ao aumentar a população de baixa renda e os excluídos em geral, que depende m desses materiais para sobreviver".
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