Estado e mercado na China pós-76: o grande salto à direita

Autores

  • Andrea Piazzaroli Longobardi Programa de Pós-Graduação em História Econômica - FFLCH Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v22i1.344

Resumo

A Reforma Econômica chinesa, realizada a partir de 1978, foi efetivada com o suporte de dispositivos partidário-estatais constituídos entre 1949 e 1976, ou melhor, sobre seus espectros. Os espólios das Comunas Populares e dos Comitês Revolucionários – sistemas maoístas de organização do trabalho
e da administração estatal que estiveram no centro de acirrada disputa na década de 1960 – serviram como bases para a implementação da Reforma nas décadas de 1970 e 1980. De par com a Reforma, também
foram constituídos discursos oficiais que operavam a transmutação de categorias históricas e econômicas que viriam a constituir a base discursiva da hegemonia do novo Estado chinês. Tais discursos buscaram remendar crises de um passado recente, as quais ainda não foram superadas.

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Biografia do Autor

Andrea Piazzaroli Longobardi, Programa de Pós-Graduação em História Econômica - FFLCH Universidade de São Paulo

Doutoranta em História Econômica, desenvolvendo pesquisa sobre a Revolução Cultural Chinesa sob orientação dos professores Lincoln Ferreira Secco (USP) e Alessandro Russo (Università di Bologna). Mestrado desenvolvido sobre a relação entre os países Ibéricos e o Império Sínico nos séculos XVII e XVIII e suas expressões na arte sacra ibérica e ultramarina.

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Publicado

2019-07-08

Como Citar

LONGOBARDI, Andrea Piazzaroli. Estado e mercado na China pós-76: o grande salto à direita. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 22, n. 1, 2019. DOI: 10.29182/hehe.v22i1.344. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/344. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos