Industrialização brasileira, diversificação produtiva e consolidação da dependência externa: uma análise a partir da perspectiva da formação nacional

Autores

  • Mauricio Esposito Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v20i2.478

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o papel do capital internacional na industrialização brasileira e as  contrapartidas dessa relação para a economia nacional a partir da perspectiva da formação. Argumenta-se que o processo de substituição de importações, por ser norteado pelos padrões de consumo dos países centrais, esbarrava em obstáculos que impediam a continuidade rumo às fases mais complexas. O impasse seria solucionado mediante associação com o capital internacional, que entrou massivamente no país a partir da década de 1950 e passou a comandar o núcleo da indústria brasileira. Assim, apesar de ter sido funcional para a diversificação produtiva, essa associação teve como consequência o aumento da dependência externa, tornando a economia brasileira extremamente vulnerável e suscetível a processos de reversão estrutural. 

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Biografia do Autor

Mauricio Esposito, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

O autor é graduado e mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp). Atualmente é aluno especial da pós-graduação do IE Unicamp e membro do Grupo de Estudos Florestan Fernandes (GEFF).

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Publicado

2017-12-15

Como Citar

ESPOSITO, Mauricio. Industrialização brasileira, diversificação produtiva e consolidação da dependência externa: uma análise a partir da perspectiva da formação nacional. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 20, n. 2, 2017. DOI: 10.29182/hehe.v20i2.478. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/478. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos