A crítica à teoria consagrada de Caio Prado Jr. atinge Octavio Brandão? Aparando as arestas para uma (re)interpretação das origens do marxismo brasileiro

Autores

  • Filipe Leite Pinheiro

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v23i1.614

Resumo

Respondendo ao questionamento formulado no título, neste artigo pretendo relativizar o alcance da crítica à teoria consagrada, elaborada por Caio Prado Jr., e assim contribuir para uma reapreciação do legado teórico de Octavio Brandão que permita que o autor seja caracterizado como pioneiro do marxismo brasileiro. Para isto, realizo uma breve apresentação da crítica à teoria consagrada, e então recupero trajetória e da principais formulações de Brandão, defendendo que o alcance desta crítica é parcial. Concluo que, embora seja correta em um nível de abstração mais elevado, a crítica de que Brandão não teria compreendido efetivamente a realidade brasileira não procede.

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Biografia do Autor

Filipe Leite Pinheiro

Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal Fluminense (2016) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em: Economia Política, História do Pensamento Econômico, Pensamento Econômico Brasileiro e interpretações do Brasil. É pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas Sobre Marx e o Marxismo - NIEP-Marx/UFF

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Publicado

2020-07-17

Como Citar

PINHEIRO, Filipe Leite. A crítica à teoria consagrada de Caio Prado Jr. atinge Octavio Brandão? Aparando as arestas para uma (re)interpretação das origens do marxismo brasileiro. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 197–228, 2020. DOI: 10.29182/hehe.v23i1.614. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/614. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos