Fiscalidade e administração fazendária na Bahia durante a guerra holandesa
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v13i2.66Resumo
As necessidades financeiras da defesa da Bahia, durante a invasão holandesa, exigiram uma reorganização da fiscalidade na capitania. Ao longo desse processo, o provedor-mor (e seu regimento, de viés fiscalista) passou por anos difíceis de isolamento político, até o extremo da perseguição. A superação da crise no ofício apenas ocorreu com a delegação de várias de suas funções ao Senado da Câmara de Salvador e com o exercício da “suavidade” no governo da Fazenda Real – i.e., o relaxamento das normas em favor da composição política com a fração mais poderosa dos senhores de engenho. O episódio oferece diferentes sinais da importância relegada pela Coroa para o bom relacionamento com os senhores da colônia, principalmente em seus interesses mercantis, com o explícito objetivo de manter a economia colonial do açúcar em funcionamento.
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