A economia madeireira no colonial tardio fluminense: uma primeira aproximação
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v10i1.73Resumo
Quase toda cena que tentemos imaginar do cotidiano da sociedade colonial terá, em seu substrato mais sutil, diversos elementos, cuja arqueologia, se feita com minúcia, nos levará ao ponto de partida inexorável: o lenho da árvore. Se há algum fundamento para falarmos de uma "civilização do açúcar", uma "civilização do couro" ou uma "civilização das minas", também o há, de maneira ainda mais incisiva, para falarmos de uma "civilização da madeira". Que mecanismos econômico-ecológicos sustentavam esse moduns vivendi? O objetivo deste artigo é traçar um esboço do sistema de produção-circulaçào inadeireiro que conectava o Recôncavo da Guanabara e outras áreas rurais da Baixada Fluminense á cidade do Rio de Janeiro do período colonial tardio (C.1760-C.1830), dando ênfase às condições ambientais, ao padrão de localização das áreas produtoras, às formas de comercialização e às relações sociais de trabalho e de troca.
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