Internacionalização de empresas e o caso Odebrecht: uma abordagem teórica
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v25i2.802Resumo
Pretende-se nesse artigo analisar o caso da atuação internacional da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) entre sua primeira obra – em 1979 - até meados dos anos 1990, à luz dos postulados da literatura empresarial de internacionalização de empresas. Para tanto, nos valemos de um balanço teórico sobre dois dos paradigmas clássicos de internacionalização – os modelos de Dunning e a Escola de Uppsala – somado à diferentes contribuições na área, como a expressa pela obra de Peter Dicken. Ao colocar em debate o estudo de caso da CNO, a partir da obra de Charcani VI, em Arequipa (Peru), temos por objetivo estabelecer pontes de diálogo e limitações entre esses modelos e o caso da construtora brasileira. Para tanto, nos valemos da literatura empresarial mencionada, bibliografia acadêmica e jornalística sobre a CNO, dados públicos e um estudo empírico possibilitado pelo acesso às revistas Odebrecht Informa, materiais de circulação interna da Organização. Pretendemos com isso argumentar em favor da ideia da complementariedade entre esses paradigmas como uma chave de explicação do processo de internacionalização da CNO. Objetivamos, assim, nos distanciar de visões monolíticas da historiografia empresarial, reforçando o entendimento de que o estudo das empresas e sua atuação são fundamentais para compreensão do mundo contemporâneo.
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