Economia Social e Corporativismo: a formação da rede de cooperativas hortofrutícolas em Portugal (anos 1940-70)

Autores

  • Leonardo Aboim Pires Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa / Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v26i3.880

Resumo

O presente artigo proporciona uma análise do processo histórico de institucionalização das cooperativas agrícolas durante o Estado Novo português, tendo como foco de estudo o sector hortofrutícola. Definindo o corporativismo com a ideologia oficial do Estado, o regime de Salazar apresentou uma grande hostilidade para com as tradicionais instituições de ação coletiva, onde se incluíam as cooperativas. Esta situação alterou-se a partir dos finais dos anos 1940, com a necessidade em transformar o sector agrícola numa parte ativa da economia portuguesa, ao nível interno e externo. Recuperando as razões para essa mudança, o movimento cooperativo do pós-guerra é interpretado historicamente, olhando para o conjunto de consequências e implicações para as dinâmicas das comunidades rurais.

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Publicado

2023-11-28

Como Citar

ABOIM PIRES, Leonardo. Economia Social e Corporativismo: a formação da rede de cooperativas hortofrutícolas em Portugal (anos 1940-70). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 26, n. 3, p. 631–662, 2023. DOI: 10.29182/hehe.v26i3.880. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/880. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos