Surtos e atrasos à medida que o Brasil ficou para trás antes de 1913: um puzzle na Grande Divergência

Autores

  • Steve de Castro Universidade de Brasília
  • Sérgio Ricardo de Brito Gadelha Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v27i1.926

Resumo

Após a abolição da escravidão em 1864-1865 no final da guerra civil, o PIB per capita dos EUA começou a crescer a uma taxa alta e estável de 1,7% ao ano. Furtado (1963) descobriu que o Brasil cresceu substancialmente de 1850 para 1950 a 1,5%, à medida que a escravidão foi eliminada no período até 1888. Pelo menos três fontes primárias subsequentes descobriram que o final do século XIX do Brasil foi uma fase de estagnação secular, se não uma fase de declínio. Até 2007, Furtado (1963) passou por 34 edições com apenas pequenas revisões. Sua visão de que a abolição e a mudança do açúcar para o café levaram a um surto de crescimento tornou-se o paradigma dominante nos cursos de história econômica nas universidades brasileiras. Este estudo examina criticamente os dados do PIB per capita Brasil-EUA para 1800-1913 e sugere novas pesquisas com comparações diretas, quantitativas e anuais.

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Publicado

2024-05-30

Como Citar

DE CASTRO, Steve; GADELHA, Sérgio Ricardo de Brito. Surtos e atrasos à medida que o Brasil ficou para trás antes de 1913: um puzzle na Grande Divergência. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 270–297, 2024. DOI: 10.29182/hehe.v27i1.926. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/926. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos