A agricultura brasileira após o Plano de Metas: a modernização agrícola sem reforma agrária (1961-1978)

Autores

  • Pedro Vilela Caminha Doutorando no PPGE/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v26i3.945

Resumo

o artigo descreve o comportamento da agricultura brasileira entre 1961 e 1978. Seu objetivo é testar empiricamente a hipótese de que haveria uma quebra na tendência histórica de oito variáveis econômicas que podem influenciar a decisão do agricultor em adotar práticas agrícolas modernas de acordo com o modelo Paiva-Schultz: o preço e a produtividade do capital e do trabalho na agricultura, assim como o preço interno e externo e o consumo dos produtos agrícolas. Para isso, a metodologia de pesquisa é a técnica de análise de estrutura de quebra de séries temporais. Os resultados encontraram evidências empíricas de que no biênio 1963-1964 houve uma quebra na tendência histórica dessas variáveis e no final da década de 1970 uma melhora na elasticidade-preço da oferta agrícola de consumo interno. Essas transformações explicam o deslanche da modernização agrícola e – como o outro lado da mesma moeda – a obsolescência da reforma agrária no Brasil.

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Publicado

2023-11-29

Como Citar

CAMINHA, Pedro Vilela. A agricultura brasileira após o Plano de Metas: a modernização agrícola sem reforma agrária (1961-1978). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 26, n. 3, p. 779–815, 2023. DOI: 10.29182/hehe.v26i3.945. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/945. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos