Formação da sociedade de classes e a necessidade de descolonização no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v23i2.728Resumo
O objetivo é analisar, através da contribuição de Florestan Fernandes, as origens do processo de revolução burguesa no Brasil a partir da específica formação social brasileira sob o capitalismo dependente. A hipótese sinaliza que este processo, iniciado com o golpe de 1930, remete à conformação colonial da sociedade brasileira e determinou: os condicionantes de uma sociedade tipicamente capitalista no país; um marco para a discussão do “povo” brasileiro; os caminhos de conformação da consciência de classe no Brasil, tanto burguesa quanto trabalhadora; e as possibilidades de mudanças sociais enquanto descolonização, ao condicionar o tipo de democracia possível. Este é um trabalho interdisciplinar sobre História do Pensamento Econômico Brasileiro que segue o método das controvérsias do pensamento econômico elaborado por Malta et al. (2011).
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