O Boticário: processo de internacionalização em Portugal e América Latina na ótica da Escola de Uppsala
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v25i3.779Resumo
O modelo de Uppsala conclui que as firmas irão buscar se internacionalizar para países com uma distância psíquica próxima, para reduzir os riscos associados ao desconhecido. Ao se internacionalizar, farão uma expansão gradual, para que aos poucos possam conhecer fatores como a dimensão do mercado e a aceitação de seu produto pelo novo público. Quanto mais a empresa conhecer acerca do mercado, menores serão os riscos a que ela estará sujeita e então, passará a investir mais naquele país, utilizando recursos especializados, próprios para aquele público. Partindo desse modelo teórico, busca-se conhecer o histórico de internacionalização de O Boticário. A marca se internacionalizou pela primeira vez para Portugal em 1985, através do modelo de franquias. Com o tempo de atuação e um conhecimento daquele mercado, houve maior investimento, com a abertura lojas próprias e uso de recursos especializados. A expansão de O Boticário para a América Latina iniciou pouco tempo depois, dividindo-se em duas fases. A primeira, a partir de 1987, quando empresários de alguns países abriram franquias e O Boticário adotou um padrão único. A segunda, a partir de 2000, quando a firma abriu lojas próprias em alguns países. Analisados os casos de internacionalização de O Boticário para Portugal e América Latina, passou-se à análise comparativa destes à luz da teoria da Escola de Uppsala. Quanto às fontes, os dados primários foram conseguidos no Centro de Memória de O Boticário, assim como através de entrevistas. Concluiu-se que a empresa internacionalizou de forma gradual, passando a dispor de recursos especializados quanto mais aumentou o conhecimento sobre o mercado em que atuava e que a distância psíquica tem uma influência positiva sobre seus resultados.
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