A estatização da telefonia em Santa Catarina e os limites da acumulação da Companhia Catarinense de Telecomunicações (COTESC)
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v26i1.848Resumo
O objetivo deste artigo é descrever e analisar a trajetória da estatização
da telefonia em Santa Catarina e as ações e investimentos da Companhia Catarinense
de Telecomunicações (COTESC) entre 1965, quando foi criado o Conselho
Estadual de Telecomunicações, e 1973, quando a COTESC foi federalizada. O artigo
inicia com uma breve reflexão sobre estatização e privatização, em uma tentativa
de desvinculá-las de ideologias pré-concebidas. Em seguida, traz um panorama
geral do processo de estatização da telefonia no Brasil e as iniciativas da Companhia
Catarinense de Telefonia (CTC) para implantar uma rede estadual de telefonia. O
estudo mais detalhado remete às ações e investimentos comandados pela COTESC
entre 1969 e 1973, com análise de cada ano desse período. Em cada ano, o foco está
centrado na implementação do Plano Diretor de Telecomunicação, na expansão da
Rede de Emergência (1ª e 2ª fase) e da Rede Urbana Prioritária. Por fim, é feita
uma análise dos limites da acumulação da COTESC, cujos investimentos começaram
a ficar abaixo do esperado pela sociedade, o que, a partir de uma estratégia
nacional de centralização dos serviços telefônicos, resultou na sua federalização.
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