Trabalho, escravidão e liberdade em estabelecimentos fabris dos séculos XVIII e XIX

Autores

  • Mário Danieli Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG)

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.867

Resumo

O artigo trata das relações entre trabalhadores escravizados e livres em estabelecimentos fabris do século XIX. A presença de escravizados em todas as funções na sociedade escravista do período pós-independência era marcante e, mesmo nas atividades manufatureiras ainda incipientes, a participação de cativos era constante. Escravizados, libertos e livres eram empregados em fábricas que, apesar da estrutura econômica agrária e exportadora do país, mantinham uma produção de certa relevância no século XIX. Discute-se ainda a existência de fábricas em uma sociedade escravista, evitando-se, contudo, abordagens dicotômicas. Sobretudo, buscou-se pensar acerca das experiências de vidas de trabalhadores escravizados dentro desses estabelecimentos, apontando estratégias de resistência, lutas por melhores condições de existência, possibilidades de acesso à liberdade e a formação de laços de solidariedade. Distintas realidades socioeconômicas regionais marcam tais experiências, por meio das quais se percebem os conflitos entre “civilização” e a violência institucionalizada da escravidão na nação recém-constituída.

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Biografia do Autor

Mário Danieli Neto, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG)

Doutor em Economia Aplicada (área de concentração História Econômica) pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP) e prof. adjunto de História do Brasil da UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL-MG).

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Publicado

2022-05-17

Como Citar

DANIELI NETO, Mário. Trabalho, escravidão e liberdade em estabelecimentos fabris dos séculos XVIII e XIX. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 141–166, 2022. DOI: 10.29182/hehe.v25i1.867. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/867. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê