Trabalho, escravidão e liberdade em estabelecimentos fabris dos séculos XVIII e XIX
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.867Resumen
O artigo trata das relações entre trabalhadores escravizados e livres em estabelecimentos fabris do século XIX. A presença de escravizados em todas as funções na sociedade escravista do período pós-independência era marcante e, mesmo nas atividades manufatureiras ainda incipientes, a participação de cativos era constante. Escravizados, libertos e livres eram empregados em fábricas que, apesar da estrutura econômica agrária e exportadora do país, mantinham uma produção de certa relevância no século XIX. Discute-se ainda a existência de fábricas em uma sociedade escravista, evitando-se, contudo, abordagens dicotômicas. Sobretudo, buscou-se pensar acerca das experiências de vidas de trabalhadores escravizados dentro desses estabelecimentos, apontando estratégias de resistência, lutas por melhores condições de existência, possibilidades de acesso à liberdade e a formação de laços de solidariedade. Distintas realidades socioeconômicas regionais marcam tais experiências, por meio das quais se percebem os conflitos entre “civilização” e a violência institucionalizada da escravidão na nação recém-constituída.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores mantêm os direitos autorais sobre o trabalho, concedendo à revista apenas o direito de sua primeira publicação. Além disso, têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente para a versão do trabalho publicada nesta revista, desde que reconhecida a publicação inicial neste periódico.