Complementares e excludentes: diálogos sobre imigração alemã e escravidão (Rio Grande do Sul e São Paulo)
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v27i3.1028Resumen
Imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul imperial geralmente se assentavam em colônias agrícolas, ao passo que alemães em São Paulo geralmente trabalhavam nas fazendas ou em obras públicas. Nos dois contextos, alemães prósperos compravam negros escravizados, e os trabalhadores e agricultores alemães encontravam escravizados regularmente. Burlavam-se facilmente as restrições à escravidão nas colônias do RS. Em SP, alemães e escravizados podiam trabalhar nas mesmas projetos de intraestrutura, mas integravam turmas separadas. Os colonos nas fazendas de SP trabalhavam nas mesmas propriedades que negros escravizados, mas os colonos eram contratados, moravam em colônias separados e geralmente eram punidos por multas em vez de castigos corporais. Mesmo assim, muitos colonos comparavam sua situação à escravidão porque sofriam o autoritarismo dos fazendeiros e eram proibidos de se demitir sem pagar suas dívidas. Os colonos do RS reclamavam dos empresários das colônias particulares, mas raramente se comparavam com escravos.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Karl Monsma, Marcos Antônio Witt
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os autores mantêm os direitos autorais sobre o trabalho, concedendo à revista apenas o direito de sua primeira publicação. Além disso, têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente para a versão do trabalho publicada nesta revista, desde que reconhecida a publicação inicial neste periódico.