A capitania de Minas Gerais (1674-1835): modelo de interpretação de uma sociedade agrária

Autores/as

  • Angelo Alves Carrara

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v3i2.138

Resumen

Estes dados são indícios muito consistentes de que o funcionamento da economia de Minas no período considerado não estava tão estreitamente vinculado à atividade mineradora, como a historiografia até bem recentemente apresentava. Não obstante, que evidências poderiam esclarecer efetivamente esse funcionamento suposto mais complexo da economia dessa região?

Este trabalho tem por objetivo identificar tais evidências, bem como apresentar um modelo capaz de ordená-las e torná-las coerentes entre si. O período escolhido quer-se justificado pelas seguintes razões: 1674 inaugura o processo de ocupação territorial da Capitania, e em 1835 foi abolida a legislação fiscal do Antigo Regime português, em especial aquela relativa aos dízimos, à entrada de mercadorias e à décima predial. Os dados fiscais contínuos até esse ano amparam, portanto, as afirmações aqui avançadas. Todavia, uma ruptura — superestrutural, sem dúvida, posto que atingia a representação da Capitania — uma ruptura mais profunda deve ser buscada um pouco antes, 1807 foi o último ano em que o ouro em pó — o principal meio de troca e a principal reserva de valor da Capitania, circulou livremente como moeda

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Publicado

2012-07-19

Cómo citar

CARRARA, Angelo Alves. A capitania de Minas Gerais (1674-1835): modelo de interpretação de uma sociedade agrária. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 3, n. 2, 2012. DOI: 10.29182/hehe.v3i2.138. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/138. Acesso em: 5 dic. 2024.

Número

Sección

Artigos