A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor e a centralidade do poder monárquico

  • Almir Chaiban El-Kareh

Resumo

O Estado brasileiro recém-criado teve que ser construído. As grandes distâncias do País favoreciam o surto de sentimentos regionalistas. A centralidade do poder só era possível com o desenvolvimento das comunicações. A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor, ligando todas as capitais marítimas, foi responsável pela distribuição da correspondência postal e transformou-se numa peça fundamental da implementação das decisões políticas da Monarquia, garantindo sua territorialidade e sua efetiva capacidade de penetrar a sociedade civil. Mas, ao se deixar cooptar pelo Estado, em troca de privilégios e subvenções, ela se acomodou e não se modernizou. Ao perder o direito ao monopólio, não suportou a concorrência estrangeira e acabou sucumbindo.

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Publicado
2012-07-19
Como Citar
EL-KAREH, A. C. A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor e a centralidade do poder monárquico. História Econômica & História de Empresas, v. 5, n. 2, 19 jul. 2012.
Seção
Artigos