A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor e a centralidade do poder monárquico

Autores

  • Almir Chaiban El-Kareh

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v5i2.144

Resumo

O Estado brasileiro recém-criado teve que ser construído. As grandes distâncias do País favoreciam o surto de sentimentos regionalistas. A centralidade do poder só era possível com o desenvolvimento das comunicações. A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor, ligando todas as capitais marítimas, foi responsável pela distribuição da correspondência postal e transformou-se numa peça fundamental da implementação das decisões políticas da Monarquia, garantindo sua territorialidade e sua efetiva capacidade de penetrar a sociedade civil. Mas, ao se deixar cooptar pelo Estado, em troca de privilégios e subvenções, ela se acomodou e não se modernizou. Ao perder o direito ao monopólio, não suportou a concorrência estrangeira e acabou sucumbindo.

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Publicado

2012-07-19

Como Citar

EL-KAREH, Almir Chaiban. A Companhia Brasileira de Paquetes a Vapor e a centralidade do poder monárquico. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 5, n. 2, 2012. DOI: 10.29182/hehe.v5i2.144. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/144. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos