Escravidão, imigração e suas funções em uma economia exportadora – Juiz de Fora, segunda metade do XIX: o caso da Companhia União & Indústria
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v14i2.31Resumen
O objetivo deste artigo é discutir a utilização da mão de obra escrava e livre imigrante na construção da Rodovia União & Indústria. Nossa pesquisa mostrou que, a partir do final do ano de 1854 e ao longo do ano de 1855, Mariano Procópio iniciou a prática ilegal de alugar escravos para a obra em questão. Prática comum especialmente quando se tratava de empresas privadas, o aluguel de escravos era considerado ilegal quando voltado para a construção de obras públicas. Outro mito que foi questionado por nossa pesquisa refere-se à não especialização da mão de obra escrava, pois encontramos a prática de aluguel de escravos especializados em muitas funções. Portanto, a mão de obra escrava somou-se à já conhecida mão de obra livre imigrante, especialmente de origem alemã, na construção da dita rodovia.
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