Tudo que tem valor vira vale: economia e circulação de crédito no contexto da Independência
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.870Resumen
Este artigo busca traçar um panorama do mercado de crédito em vigor na cidade do Rio de Janeiro – a principal praça comercial do Atlântico Sul – durante e logo após o processo de Independência do Brasil. Será dada especial atenção ao crédito não institucional e privado. Tais operações creditícias foram capazes de sustentar um vigoroso mercado interno, que, embora já existisse anteriormente, desenvolveu-se acentuadamente após 1808, quando a instalação da Corte no Rio de Janeiro e a abertura dos portos inseriu a economia brasileira de forma direta e definitiva nos mercados globais. A crescente urbanização observada no período igualmente contribuiu de maneira decisiva para o surgimento de um diversificado mercado de abastecimento e prestação de serviços que, como veremos, teve nas operações não institucionais de crédito lastreadas e garantidas pela propriedade privada um de seus principais alicerces.
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