Como Tiro e Cartago: portos livres/Portos francos e a economia política do Império português numa perspectiva global (1808-1824)

Autores/as

  • Jesus Bohorquez ICS-Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v25i1.877

Resumen

A declaração de portos livres de 1808 foi um divisor de águas na história da economia política do Império português. Permitir aos comerciantes estrangeiros o comércio nos portos brasileiros alterou radicalmente as políticas utilizadas durante séculos. Este artigo visa reavaliar a concepção e a promulgação das políticas comerciais portuguesas no contexto da turbulência internacional que levou ao desmoronamento dos impérios ibéricos no mundo atlântico. O documento estuda a ideia de portos francos, uma instituição de longa duração que supostamente surgiu no século XVI e que atingiu uma implementação mundial nos séculos vindouros. O artigo tem como focos as tentativas feitas em Lisboa para criar um porto franco na década de 1780. Uma ideia fracassada que voltou a ser tendência mais uma vez na década de 1820 quando os estudiosos lançaram a proposta de porto franco como a solução para a reorganização do comércio imperial. Os portos brasileiros e Lisboa poderiam imitar Tiro e Cartago e a antiga capital imperial se tornar, assim, uma feira global.

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Publicado

2022-05-17

Cómo citar

BOHORQUEZ, Jesus. Como Tiro e Cartago: portos livres/Portos francos e a economia política do Império português numa perspectiva global (1808-1824). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 35–61, 2022. DOI: 10.29182/hehe.v25i1.877. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/877. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê