Padrões de riqueza no Sudeste do Brasil, 1815-1860

Autores

  • Zephyr Frank

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v9i2.111

Resumo

O Oitocentos, especialmente antes da década de 1880, são vistos como um período de crescimento lento ou de estagnação de boa parte da economia brasileira. Ao longo das últimas três décadas, tal interpretação vem sendo revista por estudiosos da História Econômica, em particular com relação ao Sudeste. Este artigo utiliza inventários post mortem e outras fontes quantitativas para detectar se houve ou não crescimento real da riqueza em três localidades do Sudeste: a cidade do Rio de Janeiro, a região do Rio das Mortes, nas Minas Gerais, e a cidade de São Paulo. A evidência indica que o nível de riqueza real era mais alto à época da independência e aumentava mais rapidamente que admitiam os estudos tradicionais, focados na estagnação econômica da primeira metade do século XIX. Concomitantemente, a desigualdade econômica também aumentou. Incluíam-se entre as fontes do crescimento o melhoramento das instituições econômicas, um grande mercado de crédito informal e o incremento da demanda  centrada nas cidades e centros urbanos menores.

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Publicado

2012-07-19

Como Citar

FRANK, Zephyr. Padrões de riqueza no Sudeste do Brasil, 1815-1860. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 9, n. 2, 2012. DOI: 10.29182/hehe.v9i2.111. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/111. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos