O fracasso do trabalho assalariado na agricultura fluminense: diplomacia, capitalismo e a imigração asiática (década de 1890)

Autores

  • Daniel de Pinho Barreiros Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v19i1.396

Resumo

Após a extinção do trabalho escravo no Brasil, severos entraves na economia agrícola fluminense foram finalmente evidenciados: a perda de competitividade, somada à perda de vocação produtiva, bem como a escassez de força de trabalho. Este artigo analisa o fracasso do projeto, conduzido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com investidores privados, de suprir a agricultura de trabalho barato, através da importação de coolies chineses. Defendemos que a impossibilidade de retenção de assalariados livres a serviço do latifúndio monocultor se deveu à pressão exercida pela fronteira agrícola aberta e pela expansão das áreas urbanas.

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Biografia do Autor

Daniel de Pinho Barreiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Economia

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense, com pós-doutorado em História pela mesma instituição. Atualmente é Professor Adjunto de História Econômica do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), e do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional (IE-UFRJ)

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Publicado

2016-10-03

Como Citar

BARREIROS, Daniel de Pinho. O fracasso do trabalho assalariado na agricultura fluminense: diplomacia, capitalismo e a imigração asiática (década de 1890). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 19, n. 1, 2016. DOI: 10.29182/hehe.v19i1.396. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/396. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

v. 19 n. 1 (2016)

Seção

Artigos

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