Empreiteiras, concorrências públicas e mudança da capital federal: o ápice do rodoviarismo brasileiro no Plano de Metas (1956-61)

Autores

  • Daniel Monteiro Huertas Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/professor adjunto

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v25i2.832

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar como o rodoviarismo brasileiro atingiu o seu ápice, em termos históricos, durante o governo Juscelino Kubitscheck (1956-61), correlacionando variáveis políticas e econômicas que sejam capazes de explicar o fenômeno. Ancorados em um conceito próprio de rodoviarismo e em pesquisa realizada na revista Rodovia, procuraremos demonstrar que os instrumentos institucionalizados durante o Estado Novo (1937-45) desempenharam papel relevante para uma nova etapa de alavancagem das estradas de rodagem em todo o território nacional, tanto no plano simbólico (valores, ideias e propaganda) quanto no executivo (construção e pavimentação), consubstanciada como um elemento central do Plano de Metas.

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Biografia do Autor

Daniel Monteiro Huertas, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/professor adjunto

Autor dos livros Território e circulação: transporte rodoviário de carga no Brasil (ed. Unifesp, 2018) e Da fachada atlântica à imensidão amazônica: fronteira agrícola e integração territorial (Annablume, 2009), exerce o cargo de professor adjunto do Departamento Multidisciplinar (Eixo Comum) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Osasco. É doutor e mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP), com graduação em geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Econômica, atuando principalmente com temas relacionados à circulação, transportes e logística.

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Publicado

2022-12-23

Como Citar

HUERTAS, Daniel Monteiro. Empreiteiras, concorrências públicas e mudança da capital federal: o ápice do rodoviarismo brasileiro no Plano de Metas (1956-61). História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 25, n. 3, p. 547–581, 2022. DOI: 10.29182/hehe.v25i2.832. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/832. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos