Um Rio Oceânico: o Atlântico e a fronteira-escravista-mercantil no Rio Grande, c. 1765-1810

Autores

  • Luigi Pintaude Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v27i1.917

Resumo

Neste trabalho se investigam as transformações socioeconômicas na província de São Pedro do Rio Grande entre os anos de 1765 e 1810. Utilizamos inventários post-mortem de proprietários escravistas para produzir uma série de preços de pessoas escravizadas, como forma de avaliar criticamente a interdependência entre a produção agrária da província de Rio Grande de São Pedro e o mercado atlântico. Indicamos a conexão econômica do circuito de produção do charque com as praças mercantis do Rio de Janeiro e Amsterdã, através da cadeia mercantil do açúcar, da qual o charque fazia parte como alimentação das pessoas escravizadas que produziam o açúcar. Adicionalmente, explicitamos a dinâmica de concentração da propriedade escravista e a intensificação da coerção das relações de exploração, para melhor compreender as condições de realização do valor do capital escravista-mercantil na fronteira de commodity do charque.

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Publicado

2024-05-30

Como Citar

PINTAUDE, Luigi. Um Rio Oceânico: o Atlântico e a fronteira-escravista-mercantil no Rio Grande, c. 1765-1810. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 57–89, 2024. DOI: 10.29182/hehe.v27i1.917. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/917. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos