A Torre de Babel da ciência econômica: é possível um tradutor universal?

Autores

  • Tiago Camarinha Lopes UFG

DOI:

https://doi.org/10.29182/hehe.v26i2.935

Resumo

Partindo da história bíblica da Torre de Babel para a origem dos diferentes idiomas, este artigo elabora a ideia de que a ciência econômica está fragmentada em distintas correntes ou escolas que não conseguem se comunicar adequadamente. Tradicionalmente esta dificuldade de interlocução é atribuída às diferentes metodologias de investigação e recomendação de políticas econômicas, refletindo principalmente divergências de caráter político e de contexto temporal e local. Este artigo defende que uma parte da incomunicabilidade entre as diferentes escolas de pensamento econômico não deriva desses fatores inerentes de desacordo, mas a fatores extrínsecos relacionados com a ausência de um tradutor universal entre os economistas. A dimensão, portanto, da linguagem precisa ser tratada com muita atenção para que os economistas não apenas se comuniquem melhor com o público, mas principalmente entre si. Realizando dois exercícios para pensar na viabilidade de um tradutor universal, argumento que é possível estabelecer um canal de diálogo inteligível entre membros de escolas diferentes, pelo menos em tópicos pontuais.

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Publicado

2023-10-26

Como Citar

CAMARINHA LOPES, Tiago. A Torre de Babel da ciência econômica: é possível um tradutor universal?. História Econômica & História de Empresas, [S. l.], v. 26, n. 2, p. 409–429, 2023. DOI: 10.29182/hehe.v26i2.935. Disponível em: https://hehe.org.br/index.php/rabphe/article/view/935. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê