Café e expansão ferroviária: a companhia E.F. Rio Claro (1880-1903), de Guilherme Grandi
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v10i2.84Abstract
Nesse sentido é que merece ser saudada a publicação do trabalho do jovem pesquisador Guilherme Grandi, que se reveste de um duplo significado: além de contribuir para avivar, em geral, o interesse pela história ferroviária, o autor escolheu, como tema de seu estudo, um aspecto especialmente relevante dessa história.
De fato, a história da Estrada de Ferro Ri o Claro é tão breve quanto interessante. No curso de uma década de existência independente, condensou alguns dos mais notáveis aspectos relacionados à experiência ferroviária no Brasil, a saber: os planos de expansão para os "sertões interiores" do Brasil, no período imediatamente posterior à Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai; as oportunidades, os dilemas e os conflitos colocados pela rápida expansão cafeeira em direção ao interior da província/estado de São Paulo; a presença dos capitais estrangeiros no setor ferroviário brasileiro; e, enfim, os desafios opostos às empresas pela confusa e difícil conjuntura econômica do início do regime republicano.
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