evolução do vinho espumante da serra gaúcha
DOI:
https://doi.org/10.29182/hehe.v15i2.228Palabras clave:
Espumante. Serra Gaúcha. Teoria das Convenções. Gestão do Conhe-cimento. Indústria vinícola brasileiraResumen
Como o Brasil, um país com pouca tradição no vinho, tem demonstrado evolução justamente com o produto mais sofisticado dessa indústria, o vinho espumante? Este artigo descreve os processos que reinventaram o espumante brasileiro produzido no sul do país (Serra Gaúcha), articulando os modelos teóricos da Gestão do Conhecimento e da Teoria das Convenções.
Embora seja um produto industrial, o vinho não é um produto que obedeça a regras pré-estabelecidas de elaboração. Clima e tecnologia adequados, boa matéria-prima (uvas) e equipamento apropriado são parte do esforço, mas não são suficientes para produzir vinhos de boa qualidade sem a interferência do homem, com seu conhecimento, sensibilidade e intuição. Na produção e consumo de vinho existem fatores imateriais e intangíveis, o que nos levou a pesquisar autores relacionados à teoria de Gestão do Conhecimento.
A combinação de cultura, tecnologia e know-how local está presente na ideia de terroir, conceito abordado pela Teoria das Convenções. Esta teoria tem uma relação intrínseca com o agronegócio e caracteriza-se por uma orientação fortemente interdisciplinar que procura explicar a noção de qualidade endogenamente, considerando a interação dos atores envolvidos no processo.
Este artigo passa pela cadeia de produção de vinho espumante e investiga, na região escolhida, a relação entre tecnologia, conhecimento, condições naturais, profissionais envolvidos, o espumante gerado e seu consumo.
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